Parque perto de nossa casa no finalzinho do outono
Eu fazendo pose para foto
Priscila caminhando pelo parque
Samuel no parque perto de casa.
Em nossa primeira semana, comprei um mapa, sempre com a ajuda do dicionário, porque poucos falam inglês por aqui, e nos aventuramos a passear de metrô.
Visitamos um parque perto de casa, mas que no outono fica todo sem folhas (ou quase, ainda havia algumas). A paisagem outonal é bonita, mas triste, bucólica.
Jonatan e Priscila na estação do metrô Dniprô
Andamos pelo centro da cidade e pudemos ver muitos parques. Saberia depois que só na orla do Rio Dnipro existem mais de 16 km de parques. Muitos novos lugares para conhecermos.
Decidimos sair em uma das estações do centro de Kiev, mas quando vimos o tamanho da escada rolante a sua inclinação ficamos assustados. A Priscila achava que ia cair. Parecia que não tinha fim. Depois de mais de 50 metros subindo, que durou cerca de 3 minutos, parece que chegamos ao fim. Não! Havia outra escada do mesmo tamanho. Ou seria maior?
Priscila na escada rolante em Kiev
Saberia dias depois que ali era um abrigo anti-nuclear. Pude então notar as grossas portas, com cerca de um metro de espessura, que se fechariam em caso de ataque nuclear. Coisas da época da guerra fria.
Posteriormente, andando pelo metrô e conhecendo novas estações, percebi que muitas delas tinham esse tipo de abrigo subterrâneo e longas escadas rolantes.
Samuel na escada rolante
Visitamos o centro e conhecemos a bela Praça da Independência. Descobrimos que embaixo da praça fica um shopping Center e fomos visitá-lo. As lojas eram de grifes caras e havia muitas lojas de jóias que com certeza eram caríssimas.
Depois de um bom tempo caminhando decidi procurar um banheiro. Não foi difícil e logo descobri um. O estranho é que a entrada feminina e masculina eram juntas e no momento pensei se o banheiro era unisex. Ao entrar tinha-se que pagar a quantia de 2 Grivinas (U$ 0,25). Algo mais estranho, o papel higiênico estava disponível na entrada, portanto pegue o precisar, porque depois não terá mais. Peguei.
Ao entrar, me perguntei algumas vezes: “Como um shopping com lojas tão bonitas e de marcas famosas podia ter um banheiro tão sujo, com mictórios quebrados e tão fedorento (desculpe a palavra, mas é a única que me ocorreu para mostrar a minha frustração).
Priscila na Praça da Independência
Jonatan e a estátua da Praça da Independência
Samuel no centro de Kiev - Av. Crexat
Durante essa primeira semana procurei um lugar para cortar o cabelo, mas não encontrei. Vi alguns lugares que parecem ser para mulheres e não me atrevi a entrar, mesmo porque não sei perguntar e não vou entender a resposta.
Primeiro Sábado
No primeiro sábado fomos a Igreja Central de Kiev, uma linda igreja recém inaugurada. Embora não entendêssemos a língua, uma moça que morou na Austrália, Lívia, traduzia o sermão para mim e eu tentava traduzir as melhores partes para o Samuel e a Priscila.
Igreja que visitamos no primeiro sábado em Kiev
A igreja é bem quentinha, mas, todos entram com seus casacos e os colocam no banco à sua frente.
Almoçamos na casa do diretor do Canal da Esperança da Ucrânia, Damien e conversamos até o sol ir embora. O sol vai embora cedo, aqui em Kiev, nesta época do ano, às dezesseis horas o sol já se foi.
O sol nunca brilha a pino. Ele sai no horizonte, caminha no horizonte e morre no horizonte. Assim ele sempre está do mesmo lado, um pouco mais pra esquerda ou para a direita, mas sempre lá no horizonte na posição “15 horas” do Brasil.
O amanhecer também é estranho (pelo menos para nós). Às dezoito horas parece ser tarde da noite. Mas, as duas da manhã parece que a lua chegou e há uma pequena claridade, mas ainda é noite. Apenas as 8:30 é que o sol sairá no horizonte e se levantará um pouquinho.