sábado, 6 de fevereiro de 2010

2009 - Finalmente viajando para a Ucrânia.

Finalmente viajando


Dois companheiros maravilhosos foram destacados para nos levar até o aeroporto: o Murilo e o Alex. Dois carros, pois tínhamos 15 malas.
Ao chegar no aeroporto, ali estava outro grande amigo, Amilton Menezes. Era impossível não ver as lágrimas querendo sair. Nos despedimos, mas o meu pensamento parece que estava longe.
Quando comecei a colocar os carrinhos em fila para o check-in, outra surpresa que eu jamais pensei que aconteceria, aconteceu.
Olho para o lado e quem aparece?
Pr. Neumoel Stina.
Eu não podia acreditar no que via. Ele viera despedir de nós pessoalmente.
Fiquei pensando o que iria no coração daquele homem de Deus. Ele fez questão de tirar fotografia conosco e nos dar a sua bênção. Nos beijou e chorou. Algumas pessoas são realmente muito especiais. E ali no saguão do aeroporto, no meio daquela confusão de gente e malas, ele orou conosco e por nós. E ao sair, colocou um bilhete no meu bolso e disse: “Abra apenas quando estiver na Ucrânia.”
Despachei as malas, o excesso de peso nos custou U$ 960,00, mas estávamos viajando para um novo país e só voltaríamos ao Brasil, pelo menos era o que nos tinham dito, onze meses depois.
O nosso vôo que originalmente seria pela Air France, foi mudado para a KLM e nossa primeira parada seria o aeroporto de Amsterdã. O mesmo aeroporto onde eu havia chegado para as transmissões da Conferência Geral na Holanda em 1995..
Comemos alguma coisa no aeroporto, comprei alguns dólares e entramos para a Sala de Embarque. Logo estávamos dentro do avião.

Antes de embarcar, curioso, fui olhar o bilhete do Pr. Neumoel Stina. Havia alguns dólares ali e ele dizia que era para nos ajudar em nosso início. Ele nem imaginava que estava nos dando mais do que um teto pastoral (o salário máximo que um pastor ganha na Ucrânia, que comparado com o Brasil é muito menor.).

A viagem foi tranqüila. Depois de aproximadamente 12 horas chegamos em Amsterdã. Procurei um lugar para conectar-me à internet e enviei um novo aviso do horário de chegada em Kiev e a mundança de  companhia aérea.
A partir de agora, a minha língua seria o inglês. O português seria destinado apenas à minha família. Claro que o ideal seria dizer que a minha língua seria o russo, mas o meu conhecimento da língua russa ainda era muito limitado.
Ao chegarmos em Kiev, uma pequena surpresa, uma das malas não chegou. Tive que preencher uma série de papeis para tentar localizar a mala. Felizmente ela foi localizada e entregue dois dias depois. Tudo chegou, nada se perdeu. Isaías 55:12 continuava em minha mente: “...em paz sereis guiados.”