Em Populina me lembro de algumas experiências marcantes. Um sábado, acordamos cedo, e eu queria muito ir à igreja. No entanto chovia intensamente. Parece até letra de uma música que cantávamos naquela época: “Quando eu acordei hoje, chovia com intensidade. A rua estava cheia de lama na cidade. Tomei meu chocolate, era dia do Senhor. Abri meu guarda-chuva fui à igreja com louvor. Cantamos belos hinos, fizemos oração, ficamos bem quietinhos e estudamos a lição.”
Pois é... “chovia com intensidade”. Minha mãe disse: “Hoje não poderemos ir à igreja, pois está chovendo muito.”
Mas eu queria muito ir ao culto e tive uma idéia:
_ Mãe! Vamos fazer uma oração e pedir a Jesus que pare a chuva, pois assim a gente pode ir para a igreja.
A idéia me parecia simples e eficiente. Oramos, Jesus atende e a chuva para e poderemos ir para a igreja. Mas minha mãe ficou em dúvida. Ela pensava: “Se orarmos e a chuva não parar, ele pode perder a sua fé na oração. Mas, se eu não orar, ele vai pensar que eu não creio no poder da oração.” Foi então, que ela decidiu orar comigo.
Não me lembro da oração da minha mãe, mas a minha foi ao ponto: “Querido Jesus, por favor, pare a chuva, pois precisamos ir para a igreja. Em nome de Jesus, amém.”
O que vocês acham que fui fazer logo depois da oração?
Fui conferir a resposta. Fui para a porta para ver se Deus tinha atendido e parado a chuva. E... Aquele que disse “pedi e dar-se-vos-á” tinha atendido. A chuva tinha parado.
Eu só podia dizer: “Viu? Simples.”
Algo simples, realmente, mas eu nunca mais esqueci de que você pode pedir a Deus e que Ele atende. Ainda que seja a oração infantil de uma simples criança que morava na pequena e lamacenta cidade de Populina (além do “fim da linha”).